O rebocador Balançuela Segundo foi construído num estaleiro da Alemanha em 1908. Em 1969 foi adquirido pela empresa TINITA, para prestar serviço no porto de Lisboa, sendo mais tarde transferido para o porto de Viana do Castelo, onde rebocou centenas de navios durante décadas, e acabou a sua vida útil. Presentemente, encontra-se abandonado e a apodrecer em cima do cais da antiga doca comercial.
O antigo presidente da Câmara de Viana do Castelo, Defensor Moura, lançou recentemente através da sua página do Facebook o apelo “QUEM QUER SALVAR O BALANÇUELA? Justificando que “o Balançuela é um barco construído há 116 anos, com parte da sua história ligada ao porto de Viana do Castelo e que está ali à mão para enriquecer o nosso património naval, antes que vá para a sucata ou venha um qualquer interessado nacional ou estrangeiro levá-lo para expor noutras paragens”. Escreveu ainda que “de acordo com informação que pedi ao Engenheiro Santos Lima, experiente restaurador naval, cinquenta mil euros chegam e sobram para reabilitar o Balançuela Segundo e pô-lo em condições de ser exposto com melhor aspecto no espaço público, ali mesmo ou noutro local junto ao mar onde navegou tantos anos.”