O presidente da Câmara de Viana do Castelo estimou hoje a conclusão do projeto de conservação e restauro do chafariz da Praça da República dentro de dois meses, e admitiu dificuldades em encontrar uma empresa especializada nesta área.
“Houve alguma dificuldade em encontrar empresas especializadas para concretizar esta tarefa. Neste momento encontrámos e o procedimento está a decorrer. Agora acredito que seja definitivo e que teremos condições para, nos próximos dois meses, dar os passos significativos formais. Há questões concursais que é preciso concretizar, no sentido de desenvolvermos o projeto e depois avançarmos para a execução requalificação do chafariz. É uma preocupação que nos acompanha já há algum tempo”, afirmou Luís Nobre.
Em declarações à agência Lusa, à margem da reunião camarária do executivo municipal, onde a vereadora da CDU, Cláudia Marinho, pediu um ponto de situação daquela intervenção, o autarca socialista explicou que se trata de “uma intervenção muito específica e não de uma operação de construção civil simples”.
“Estamos a falar de um bem patrimonial. De facto, as empresas especializadas nesta área são poucas. Houve todo um trabalho de avaliação inicial no sentido de se encontrar a melhor solução”, afirmou Luís Nobre, acrescentando que só com a conclusão do projeto vai ser possível determinar o valor da intervenção”.
Segundo informação que consta na página oficial da Câmara de Viana do Castelo na Internet, o monumento nacional, do século XVI, apresenta “patologias da pedra que afetam o chafariz”, sendo necessária a “substituição da tubagem interior e da consolidação da estrutura”.
“De acordo com especialistas na área, é necessário que o chafariz seja totalmente desmontado para ser tratado e voltar a ser colocado, o que obedece a um projeto técnico específico não só de consolidação da estrutura como de tratamento das patologias do granito”, com o acompanhamento da Direção Regional de Cultura do Norte (DRCN).
Dada a classificação do monumento como Património Nacional, a obra também carece de validação da Direção Geral do Património Cultural.
O chafariz foi “construído, ou pelo menos concluído, em 1559, sendo obra do mestre canteiro João Lopes, o mesmo que alguns anos antes executara o chafariz de Caminha e, muito provavelmente, alguns semelhantes que se podem encontrar em cidades galegas, como Pontevedra”.
O restauro do chafariz foi anunciado em novembro de 2019, pelo ex-presidente da Câmara, José Maria Costa, num investimento estimado em 150 mil euros.
Hoje, à Lusa, Luís Nobre adiantou que só o projeto de execução irá determinar o valor da intervenção.
O chafariz foi, durante vários séculos, o ponto de abastecimento de água potável da população de Viana do Castelo.
O “chafariz corresponde a uma construção de arquitetura infraestrutural, maneirista”.
Representa “um chafariz central de tanque de planta circular, formado por lajes exteriormente decoradas com almofadas concavas e denticulado, colunas galbadas ornadas com motivos vegetalistas diferentes e duas taças, também circulares, com várias molduras e friso denticulado, rematado em coruchéu vegetalista, num claro esquema piramidal”.
“Juntamente com o chafariz do Porto (1544), de Pontevedra (1549) e de Caminha (1551), converteu-se no protótipo de fonte pública custeada pelo concelho durante os meados do século XVI”, lê-se na publicação do município.
“Houve alguma dificuldade em encontrar empresas especializadas para concretizar esta tarefa. Neste momento encontrámos e o procedimento está a decorrer. Agora acredito que seja definitivo e que teremos condições para, nos próximos dois meses, dar os passos significativos formais. Há questões concursais que é preciso concretizar, no sentido de desenvolvermos o projeto e depois avançarmos para a execução requalificação do chafariz. É uma preocupação que nos acompanha já há algum tempo”, afirmou Luís Nobre.
Em declarações à agência Lusa, à margem da reunião camarária do executivo municipal, onde a vereadora da CDU, Cláudia Marinho, pediu um ponto de situação daquela intervenção, o autarca socialista explicou que se trata de “uma intervenção muito específica e não de uma operação de construção civil simples”.
“Estamos a falar de um bem patrimonial. De facto, as empresas especializadas nesta área são poucas. Houve todo um trabalho de avaliação inicial no sentido de se encontrar a melhor solução”, afirmou Luís Nobre, acrescentando que só com a conclusão do projeto vai ser possível determinar o valor da intervenção”.
Segundo informação que consta na página oficial da Câmara de Viana do Castelo na Internet, o monumento nacional, do século XVI, apresenta “patologias da pedra que afetam o chafariz”, sendo necessária a “substituição da tubagem interior e da consolidação da estrutura”.
“De acordo com especialistas na área, é necessário que o chafariz seja totalmente desmontado para ser tratado e voltar a ser colocado, o que obedece a um projeto técnico específico não só de consolidação da estrutura como de tratamento das patologias do granito”, com o acompanhamento da Direção Regional de Cultura do Norte (DRCN).
Dada a classificação do monumento como Património Nacional, a obra também carece de validação da Direção Geral do Património Cultural.
O chafariz foi “construído, ou pelo menos concluído, em 1559, sendo obra do mestre canteiro João Lopes, o mesmo que alguns anos antes executara o chafariz de Caminha e, muito provavelmente, alguns semelhantes que se podem encontrar em cidades galegas, como Pontevedra”.
O restauro do chafariz foi anunciado em novembro de 2019, pelo ex-presidente da Câmara, José Maria Costa, num investimento estimado em 150 mil euros.
Hoje, à Lusa, Luís Nobre adiantou que só o projeto de execução irá determinar o valor da intervenção.
O chafariz foi, durante vários séculos, o ponto de abastecimento de água potável da população de Viana do Castelo.
O “chafariz corresponde a uma construção de arquitetura infraestrutural, maneirista”.
Representa “um chafariz central de tanque de planta circular, formado por lajes exteriormente decoradas com almofadas concavas e denticulado, colunas galbadas ornadas com motivos vegetalistas diferentes e duas taças, também circulares, com várias molduras e friso denticulado, rematado em coruchéu vegetalista, num claro esquema piramidal”.
“Juntamente com o chafariz do Porto (1544), de Pontevedra (1549) e de Caminha (1551), converteu-se no protótipo de fonte pública custeada pelo concelho durante os meados do século XVI”, lê-se na publicação do município.
Notícia da LUSA, 2022.09.06