A 20 de janeiro de 1848 a vila de Viana do Minho era elevada a cidade com o nome de Viana do Castelo. Foi há 172 anos por carta régia de D. Maria II.
A data vai ser assinalada com uma sessão solene que decorrerá hoje, dia 20 de Janeiro, às 18 horas, no Teatro Municipal Sá de Miranda.
Nas comemorações do 172.º aniversário da elevação de Viana do Castelo a cidade vão ser atribuídos 24 títulos honoríficos a personalidades e instituições que marcaram a vida da cidade e do concelho.
Transcrição da carta Régia de elevação de Viana a cidade, outorgada em 20 de janeiro de 1848 (clique AQUI para ver a Carta Régia).
“Attendendo a que a Villa de Vianna do Minho possue os elementos e recursos necessarios para bem sustentar a cathegoria de cidade, derivados da sua extensão e vantajosa posição topographica, da sua riqueza e importância comercial, e da qualidade dos edifícios de que é composta; e tomando igualmente em consideração os importantes serviços prestados ao Estado pelos seus habitantes, e os sentimentos de lealdade e constante adhesão ao Trono e à Carta Constitucional da Monarchia, que eles em differentes epochas têm manifestado por actos de acrisolada devoção cívica e heroicos feitos de valor. Por estes respeitos, e Deferindo à supplica da Câmara Municipal da mencionada Villa, em vista da informação do Governo Civil de Vianna, e da resposta fiscal do Procurador Geral da Corôa, com a qual Me conformo: Hei por bem e Me Praz, que a Villa de Vianna do Minho fique erecta em cidade, com a denominação de Cidade de Vianna do Castello, e que n’esta qualidade goze de todas as prerogativas que direitamente lhe pertencerem. E Mando que pela Secretaria d’Estado dos Negócios do Reino se passe Carta à Câmara Municipal d’aquelle Concelho em dois differentes exemplares, um d’eles para seu Titulo e outro para se remetter ao Real Archivo da Torre do Tombo. O Ministro e Secretário d’Estado dos Negócios do Reino assim o tenha entendido e faça executar. Paço das Necessidades em vinte de Janeiro de mil oitocentos quarenta e oito = Rainha = Bernardo Gorjão Henriques".