Amolador numa rua de Viana do Castelo |
Quem ainda se lembra do amolador que, volta e meia, passava lá pela rua e anunciava a sua presença com o som característico do típico realejo, verdadeiro símbolo e imagem de marca da profissão? Quando se ouvia aquela música era a altura para ir buscar as facas e tesouras para afiar e os guarda-chuvas para reparar.
Mas o amolador prestava outros serviços, era vulgar vê-lo fazer o arranjo de panelas de alumínio (pôr “pingos” nos buracos) e peças de loiça (uniam as peças partidas com arame). Presentemente, praticamente ninguém pede para os restaurar, preferem deitar para o lixo e comprar novos, às vezes até fica mais barato do que mandar arranjar!
Os clientes são cada vez menos, o que faz do amolador itinerante um ofício em vias de extinção.