A história já é longa, 239 anos já passaram desde do dia da fundação da Companhia da Bomba, a 22 de março de 1780.
Com a designação original de Companhia da Bomba, a partir do ano de 1951 passou a designar-se pelo atual nome de Corpo de Bombeiros Municipais de Viana do Castelo, sendo presentemente o terceiro mais antigo de Portugal logo a seguir aos Sapadores de Lisboa e Porto.
Tudo começou com pouco pessoal e material muito rudimentar, mas hoje certamente com melhores meios, mais conhecimento e melhor preparação que, aliados à dedicação e profissionalismo de todos, contribuem para melhor servir a população de Viana do Castelo.
Parabéns por mais um aniversário e continuem com o trabalho tão importante que prestam à sociedade.
Algumas relíquias que fazem parte do espólio desta corporação, nomeadamente a bomba da fundação, datada de 1787.
CURIOSIDADE
A ”Caixa de Alarme“ que a foto documenta, encontra-se num recanto de uma fachada da Igreja de S. Domingos, em Viana do Castelo. A data nela inscrita é 1898.
Estas Caixas de ferro serviam para dar os sinais de alarme no caso de incêndio. Encontravam-se colocadas no enfiamento da torre sineira das igrejas.
No interior da "Caixa" encontra-se um puxador, ligado a um cabo, que depois de accionado fazia funcionar o badalo do sino. A cidade estava dividida em zonas e os respectivos sinais eram estabelecidos por meio de badaladas cujo número está indicado nas Caixas de ferro fundido, conforme a tabela:
4 Badaladas - Carmo
5 Badaladas - Santo António
6 Badaladas - Misericórdia
7 Badaladas - Monserrate
8 Badaladas - S. Domingos
9 Badaladas - Agonia
3 Badaladas - Para parar
O número de Badaladas que identificavam a zona onde o incêndio tinha lugar, eram repetidas nas diversas torres das igrejas existentes na cidade, de minuto a minuto pelo espaço de meia hora, se antes desse intervalo de tempo o incêndio não tivesse sido completamente dominado.
Tudo começou com pouco pessoal e material muito rudimentar, mas hoje certamente com melhores meios, mais conhecimento e melhor preparação que, aliados à dedicação e profissionalismo de todos, contribuem para melhor servir a população de Viana do Castelo.
Parabéns por mais um aniversário e continuem com o trabalho tão importante que prestam à sociedade.
Algumas relíquias que fazem parte do espólio desta corporação, nomeadamente a bomba da fundação, datada de 1787.
Bomba Braçal, 1787 |
Bomba Picota, 1852 |
Bomba Perrier, 1856 |
Bomba Magirus, 1911 |
A ”Caixa de Alarme“ que a foto documenta, encontra-se num recanto de uma fachada da Igreja de S. Domingos, em Viana do Castelo. A data nela inscrita é 1898.
Estas Caixas de ferro serviam para dar os sinais de alarme no caso de incêndio. Encontravam-se colocadas no enfiamento da torre sineira das igrejas.
No interior da "Caixa" encontra-se um puxador, ligado a um cabo, que depois de accionado fazia funcionar o badalo do sino. A cidade estava dividida em zonas e os respectivos sinais eram estabelecidos por meio de badaladas cujo número está indicado nas Caixas de ferro fundido, conforme a tabela:
4 Badaladas - Carmo
5 Badaladas - Santo António
6 Badaladas - Misericórdia
7 Badaladas - Monserrate
8 Badaladas - S. Domingos
9 Badaladas - Agonia
3 Badaladas - Para parar
O número de Badaladas que identificavam a zona onde o incêndio tinha lugar, eram repetidas nas diversas torres das igrejas existentes na cidade, de minuto a minuto pelo espaço de meia hora, se antes desse intervalo de tempo o incêndio não tivesse sido completamente dominado.
Caixa de Alarme colocada numa parede exterior da Igreja de S. Domingos |