Este emblemático navio encontra-se ancorado há 20 anos (abriu ao público em agosto de 1998) na antiga doca comercial de Viana do Castelo depois de resgatado da sucata e convertido em Navio Museu, por onde já passaram mais de 800 mil pessoas (em 2017, o número de visitantes foi de oitenta e cinco mil).
Um pouco de história:
O Navio Hospital Gil Eannes, construído nos Estaleiros Navais de Viana do Castelo, iniciou a sua atividade como hospital em 1955, apoiando durante décadas, a frota bacalhoeira portuguesa que atuava nos bancos da Terra Nova e Gronelândia. O Gil Eannes, além das funções de navio hospital que lhe mereceu a alcunha de "Misericórdia do Mar", distribuía correio, procedia a abastecimentos em víveres, combustível, apetrechos de pesca e isco, foi rebocador, salva-vidas e quebra gelo: quando um dóri ficava encalhado no gelo, o Gil ia ao local, quebrando o gelo com o seu casco de aço, e abria o sulco de retomo ao barco sinistrado. (...) desempenhou, naturalmente, também as funções de navio capitania, na tradição das "Naus Capitainas" de quinhentos. Desativada a frota bacalhoeira, ficou a apodrecer nas docas de Lisboa, durante muitos anos.
Em 1998, a Fundação Gil Eannes, considerando-o património cultural e afetivo da cidade, resgatou-o da sucata por cerca de 250 mil euros, após uma inédita campanha que envolveu todos os estratos sociais vianenses. Em 31 de Janeiro de 1998, foi recebido festivamente na Foz do Lima, onde, depois de limpo e restaurado, foi reconvertido num espaço museológico e aberto ao público, assumindo-se como pólo de atratividade para Viana do Castelo.
Um pouco de história:
O Navio Hospital Gil Eannes, construído nos Estaleiros Navais de Viana do Castelo, iniciou a sua atividade como hospital em 1955, apoiando durante décadas, a frota bacalhoeira portuguesa que atuava nos bancos da Terra Nova e Gronelândia. O Gil Eannes, além das funções de navio hospital que lhe mereceu a alcunha de "Misericórdia do Mar", distribuía correio, procedia a abastecimentos em víveres, combustível, apetrechos de pesca e isco, foi rebocador, salva-vidas e quebra gelo: quando um dóri ficava encalhado no gelo, o Gil ia ao local, quebrando o gelo com o seu casco de aço, e abria o sulco de retomo ao barco sinistrado. (...) desempenhou, naturalmente, também as funções de navio capitania, na tradição das "Naus Capitainas" de quinhentos. Desativada a frota bacalhoeira, ficou a apodrecer nas docas de Lisboa, durante muitos anos.
Em 1998, a Fundação Gil Eannes, considerando-o património cultural e afetivo da cidade, resgatou-o da sucata por cerca de 250 mil euros, após uma inédita campanha que envolveu todos os estratos sociais vianenses. Em 31 de Janeiro de 1998, foi recebido festivamente na Foz do Lima, onde, depois de limpo e restaurado, foi reconvertido num espaço museológico e aberto ao público, assumindo-se como pólo de atratividade para Viana do Castelo.