A ponte móvel pedonal junto à marina de Viana do Castelo, construída pelo programa Polis mas cuja utilização está condicionada há vários meses devido a uma avaria, vai ser intervencionada ainda este ano.
A garantia foi assumida hoje pela Administração do Porto de Viana do Castelo (APVC), admitindo que a correção da avaria "eletromecânica" no equipamento, que se arrasta desde 2012, vai custar cerca de dez mil euros.
Esta ponte móvel representou um investimento do programa Polis de 1,2 milhões de euros e tem a particularidade de rodar 90 graus para possibilitar a passagem dos barcos de maior dimensão, na entrada e saída da marina de recreio da cidade.
A sua construção permitiu, por outro lado, concluir a ligação da ciclovia marginal, entre o complexo da marina e as docas de recreio.
No entanto, há várias semanas que está encerrada à utilização pedonal. Segundo fonte da APVC a obra de reparação já está adjudicada à empresa responsável pela sua instalação, em 2007, e será custeada em partes iguais pela administração portuária e pela sociedade VianaPolis, devendo os trabalhos arrancar a qualquer momento.
Também só nas últimas semanas, esclareceu a entidade responsável pela gestão portuária e das marinas da cidade, é que foi celebrado um protocolo de cedência desta ponte móvel com a VianaPolis, mas ainda a título provisório.
Apesar de já antes ser operada pela APVC, esta entidade garante que a sociedade que implementou o programa Polis em Viana do Castelo era, até agora, a única proprietária da ponte móvel, sendo por isso responsável também pela sua manutenção.
Lançado em junho de 2000, o Programa Polis de Viana do Castelo foi o primeiro a nível nacional, tendo o seu prazo de conclusão sido inicialmente fixado em dezembro de 2003.
Essa conclusão foi sendo sucessivamente prorrogada, não tendo hoje qualquer data estimada devido ao impasse jurídico em torno da demolição do Edifício Jardim e da construção, no seu lugar, do novo mercado municipal.
Fonte: Lusa (07.11.2013)