O edifício da centenária fábrica ''Avianense'', deverá reabrir em 2014 transformado num hotel dedicado ao chocolate
O edifício da centenária fábrica "Avianense", na cidade de Viana do Castelo, deverá reabrir em 2014 transformado num hotel de quatro estrelas, dedicado ao chocolate, num investimento de 3,4 milhões de euros, anunciaram os promotores.
Segundo Goreti Silva, da empresa "Na rota do chocolate", responsável pelo investimento, a reconversão da antiga fábrica de chocolates já arrancou e a abertura do hotel está programada para 01 de abril de 2014, dia em que aquela unidade completaria 100 anos.
A fábrica de chocolates Avianense foi declarada falida, pelo Tribunal de Viana do Castelo, a 24 de setembro de 2004, lançando para o desemprego 48 trabalhadores, com dívidas de 2,2 milhões de euros.
A marca Avianense, bem como os equipamentos e a frota da empresa, foram arrematados, por cerca de 150 mil euros, por um empresário que em agosto de 2005 retomou o fabrico dos chocolates em Durrães, Barcelos.
O edifício que albergou a produção de chocolate durante 90 anos, em pleno centro da cidade de Viana do Castelo, ficou devoluto até agora.
Com a transformação em hotel serão criados 19 postos de trabalho.
"Através do hotel e das várias componentes que estão previstas, pretendemos fazer voltar o cheiro chocolate à cidade, como muitas pessoas ainda se recordam", explicou Goreti Silva.
Além do alojamento, com 18 quartos, o hotel "Fábrica do Chocolate" vai conservar a histórica fachada do edifício principal e terá ainda uma área de restauração com capacidade para 50 pessoas, além de um centro interpretativo dedicado ao chocolate.
Uma loja gourmet ou tratamentos de chocoterapia com cacau e chocolate, serão outros serviços a disponibilizar.
O "Imperador", um bombom feito com uma amêndoa torrada nacional e chocolate de leite, é ainda hoje o grande destaque da marca "Avianense".
O investimento de reconversão de dois edifícios da antiga fábrica é comparticipado em 60% por fundos do Quadro de Referência Estratégica Nacional (QREN).
Fonte: Agência Lusa