No âmbito da Mostra Sign Viana’2012 – arquitetura, design, artesanato e artes, Viana do Castelo recebe nos dias 6, 7, 13, 14, 20 e 21 de julho de 2012, o Cena Sign - Festival de Artes Performativas.
Vão ser seis dias repletos de espetáculos, todos eles no Teatro Municipal Sá de Miranda, às 22h00.
Programação:
Dias 6 e 7 – Anatomia do Piano
Concepção e produção: Companhia de Música Teatral; Criação Artística: Paulo Maria Rodrigues, Pedro Ramos, Ana Guedes; Intérpretes: Paulo Rodrigues, Pedro Ramos; Coprodução: Casa das Artes; Apoio Fernando Rosado, Pianos.
Dias 13 e 14 - Danza Ricercata e 27 Ossos
Danza Ricercata
Um piano, um compositor, uma música, uma pianista, uma coreógrafa, uma bailarina, uma dança, uma música, uma dança, uma música... Quando um pianista toca está sempre implícita uma coreografia, necessária para a execução da música. Esta dança que a pianista faz ao interpretar a música sai como que improvisada, pois o que importa ali é que a música chegue aos ouvintes da forma desejada e os movimentos são deixados como que às ordens do que a música lhe pede. E se esses movimentos forem coreografados?... Esta é a proposta desta peça. Fazer com que os dois lados tenham a mesma importância e que um influencie outro. Pegar nos movimentos que já existem enquanto se toca e exagerá-los ou anulá-los.
Coreografia e direção: Tânia Carvalho; Interpretação ao Piano: Joana Gama; Música: György Ligeti, Música Ricercata,11 pièces pour piano (1951-1953); Produção: Bomba Suicida; Apoio: Alkantara (Lisboa)
Um piano, um compositor, uma música, uma pianista, uma coreógrafa, uma bailarina, uma dança, uma música, uma dança, uma música... Quando um pianista toca está sempre implícita uma coreografia, necessária para a execução da música. Esta dança que a pianista faz ao interpretar a música sai como que improvisada, pois o que importa ali é que a música chegue aos ouvintes da forma desejada e os movimentos são deixados como que às ordens do que a música lhe pede. E se esses movimentos forem coreografados?... Esta é a proposta desta peça. Fazer com que os dois lados tenham a mesma importância e que um influencie outro. Pegar nos movimentos que já existem enquanto se toca e exagerá-los ou anulá-los.
Coreografia e direção: Tânia Carvalho; Interpretação ao Piano: Joana Gama; Música: György Ligeti, Música Ricercata,11 pièces pour piano (1951-1953); Produção: Bomba Suicida; Apoio: Alkantara (Lisboa)
27 Ossos
Quando penso no meu trabalho e no que me dizem as pessoas no final das apresentações, e assim por diante — penso em Solidão. Na medida e no sentido em que somos sós. Na medida e no sentido em que somos uma experiência única, e guardamos dentro de cada um de nós coisas que ninguém mais conhece. Na medida e no sentido em que somos únicos, e todos diferentes uns dos outros. O medo de incompreensão está em todos nós, vive e manifesta-se na sensação de solidão que nos habita. O meu modo de pensar – ao pensar tudo isto – não é o de lançar um olhar “filosófico” sobre a vida, mas antes pensar para chegar a criar: cada um dos espectadores pode olhar para o seu interior, e ver o que possuem de mais íntimo. Tudo o que eu fizer emerge do fundo do meu ser, e, no entanto, possui a capacidade de atingir o ser de um outro. Todo o encadeamento da peça tem presente a imagem de três mulheres cobertas e com máscaras, um toy piano, kabuki e nôh − teatro tradicional japonês.
Direção e coreografia: Tânia Carvalho; Interpretação piano: Joana Gama. Intérpretes: Luís Guerra, Luiz Antunes e Sandra Rosado. Música original: Diogo Alvim. Figurinos: Aleksandar Protic; Caracterização: Tânia Carvalho; Direção técnica som e luz: Zeca Iglesias; Produção e difusão: Sofia Matos e Andreia Carneiro; Produção: Bomba Suicida; Coprodução: Cine Teatro Joaquim D’Almeida (Montijo); Residência artística: O Espaço do Tempo (Montemor-o-Novo), Cine Teatro S. Pedro (Alcanena) e Teatro Viriato (Viseu). Apoio: Alkantara (Lisboa).
Quando penso no meu trabalho e no que me dizem as pessoas no final das apresentações, e assim por diante — penso em Solidão. Na medida e no sentido em que somos sós. Na medida e no sentido em que somos uma experiência única, e guardamos dentro de cada um de nós coisas que ninguém mais conhece. Na medida e no sentido em que somos únicos, e todos diferentes uns dos outros. O medo de incompreensão está em todos nós, vive e manifesta-se na sensação de solidão que nos habita. O meu modo de pensar – ao pensar tudo isto – não é o de lançar um olhar “filosófico” sobre a vida, mas antes pensar para chegar a criar: cada um dos espectadores pode olhar para o seu interior, e ver o que possuem de mais íntimo. Tudo o que eu fizer emerge do fundo do meu ser, e, no entanto, possui a capacidade de atingir o ser de um outro. Todo o encadeamento da peça tem presente a imagem de três mulheres cobertas e com máscaras, um toy piano, kabuki e nôh − teatro tradicional japonês.
Direção e coreografia: Tânia Carvalho; Interpretação piano: Joana Gama. Intérpretes: Luís Guerra, Luiz Antunes e Sandra Rosado. Música original: Diogo Alvim. Figurinos: Aleksandar Protic; Caracterização: Tânia Carvalho; Direção técnica som e luz: Zeca Iglesias; Produção e difusão: Sofia Matos e Andreia Carneiro; Produção: Bomba Suicida; Coprodução: Cine Teatro Joaquim D’Almeida (Montijo); Residência artística: O Espaço do Tempo (Montemor-o-Novo), Cine Teatro S. Pedro (Alcanena) e Teatro Viriato (Viseu). Apoio: Alkantara (Lisboa).
Dias 20 e 21 – Três Mulheres em Torno de um Piano
Texto e encenação de Castro Guedes; interpretação Lúcia Maria (gentilmente cedida pelo Teatro Nacional D. Maria II; atrizes: Isabel Francisco e Francisca Lima)
Produção: Dogma 12 - Estúdio de Dramaturgias de Língua Portuguesa
Dias 27 e 28 – Canções de Brecht, Companhia Teatro de Almada
De Kurt Weill, Hans Eisler, Paul Dessau, Kurt Schwaen, Franz Bruinier, Theodor e Bertolt Brecht; Intérpretes: Luís Madureira (Voz); Teresa Gafeira (Voz) e Francisco Sassetti (Piano); Versões livres para português: Yvette K. Centeno; Luz: José Carlos Nascimento; Direção de montagem: Carlos Galvão; Operação de Luz: Guilherme Frazão.