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Auditório por concluir há 25 anos demolido para dar lugar a um novo por 2,5 ME


Um auditório no centro de Viana do Castelo, por concluir há mais de 25 anos, vai ser demolido para dar lugar a outro, a construir de raiz, por 2,5 milhões de euros. 
A informação foi avançada pelo presidente da câmara, numa altura em que o projeto de execução, em preparação pelo município, acaba de ser reformulado, reduzindo para quase metade o investimento idealizado em 2009, de 4,5 milhões de euros. 
"Estamos a concluir a reformulação do projeto para, mal abram as candidaturas a fundos comunitários, de apoio a escolas profissionais, podermos avançar", explicou José Maria Costa. 
A obra prevê a demolição da atual estrutura, construída para ser um auditório em meados da década de oitenta, mas que nunca chegou a ser concluído por questões políticas e financeiras. 
"Tínhamos definido uma intervenção que agora reduzimos, para um projeto de 2,5 milhões de euros, privilegiando o que serão as áreas funcionais mais necessárias e atendendo às necessidades de própria escola, que ocupa o restante edifício, e da conjuntura económica", acrescentou o autarca. 
Em causa está um projeto que começou a ser desenhado em 1979, para um local onde então existia um edifício do século XVIII, antigo orfanato, que foi demolido para dar lugar a um museu. A obra acabou por não avançar nos moldes previstos, face às críticas do Instituto Português do Património Arquitectónico à volumetria do edifício.
Em 1984 foi aprovado pelo município um novo projeto para o que já estava construído, que passaria a ser Centro de Arte e Cultura de Viana do Castelo. Contudo, e já com mais obra feita, também esta solução seria abandonada pela autarquia em 1990, que optou, antes, pela sua utilização como biblioteca. 
Três anos mais tarde e ainda com todo o edifício em tosco, também esta opção foi descartada, optando a Câmara por ceder o espaço à Escola Profissional de Música de Viana do Castelo e Fundação Átrio da Música, que só o concluíram, com exceção do auditório, em 2008. 
Esta última intervenção prevê o reclamado auditório, já que as duas instituições não têm qualquer espaço para ensaios de orquestra, audições ou pequenos concertos. 
"É uma necessidade vital para o nosso funcionamento porque os alunos têm que se deslocar constantemente para outros espaços. É necessário para o funcionamento das disciplinas, já que os alunos têm que se apresentar ao público", explicou Carla Barbosa, diretora da instituição. 
Entre a escola profissional e a academia, o auditório será utilizado por cerca de 500 estudantes, atualmente limitados a um espaço de ensaio próprio com capacidade para 70 pessoas. 
"Passaremos a poder ter mais de 100 alunos, uma orquestra, em palco, para uma capacidade de 300 pessoas no público. Penso que é a dimensão certa", acrescentou a responsável. 
Estas duas entidades, a par da autarquia, deverão assegurar a componente nacional do projeto a candidatar a fundos comunitários. 
A demolição da estrutura do auditório, apenas em betão, tijolo e com um fosso, é justificada pelas limitações que apresenta perante a legislação atual, nomeadamente ao nível da acessibilidade e pela "grande dimensão" do espaço, "sem que correspondesse às necessidades atuais da escola". 
Além do auditório, a conclusão da construção envolverá ainda uma área para novas salas de aula.
Entretanto, a câmara também acordou com equipa projetista da obra uma redução em 75 mil euros no valor do projeto, que custará agora mais de 274 mil euros, face à redução da área a intervir em comparação com a base inicial, de 2009.

Fonte: Lusa (11.06.2012)

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