O aviso chegou duas semanas após receberem aceitação de que podiam utilizar o edifício durante mais dois anos.
A Associação dos Dadores de Sangue do Distrito de Viana do Castelo acaba de receber um aviso: Tem agora menos de dez dias para comunicar à Refer a data de saída das actuais instalações. Tudo porque a associação esteve durante os últimos anos instalada numa casa no antigo Bairro Ferroviário, cedida a título gracioso pela Refer. O mesmo espaço que a empresa pública quer agora transformar num moderno empreendimento habitacional.
Segundo a carta, a Refer estabelece ainda o final de Julho como a data limite para a mudança, o que deixou "sem palavras" a direcção da associação, tanto mas que apenas 15 dias antes a mesma empresa pública tinha enviado outra carta: "Dizia que poderíamos usufruir da sede durante mais dois anos, prazo que poderia ser prorrogável até 10 anos. Pouco dias depois enviavam outra carta a dizer que em dez dias temos que dizer quando saímos", apontou Alberto Sárrea, vice-presidente da associação. Ou seja, desabafou, "neste momento não temos para onde ir".
A Associação dos Dadores de Sangue do Distrito de Viana do Castelo já apelou à autarquia para que lhes seja "facultado um espaço, mesmo que por um período de tempo limitado até conseguirem arranjar outra solução".
Esta Associação foi criada em 27 de Maio de 2000, e tem por fins, "a dádiva desinteressada do sangue a toda a comunidade sem qualquer distinção, procurar prestar assistência a doentes em situação de emergência e ainda a dignificação do dador".
Quanto ao bairro em causa já registou várias polémicas. Em 2008, a Refer tentou expulsar uma família de 'okupas' de uma das casas, onde se encontrava há sete anos, clandestinamente. Uma das 12 casas daquele antigo bairro dos trabalhadores ferroviários.
A esta família, casal e dois filhos menores, também foi dado um prazo para a saída, mas depois da intervenção da Segurança Social foi encontrada uma solução alternativa de alojamento.
Em pleno centro da cidade, o bairro era habitado por trabalhadores da CP mas há mais de 20 anos que está devoluto, o que levou a Refer a promover a selagem, para travar o antro de marginalidade que acolhia.
Em 2006, o caso deste bairro foi levado à Assembleia Municipal de Viana do Castelo pela bancada socialista, que fez aprovar uma moção apelando à Refer para acabar rapidamente com aquele "foco de insalubridade" na cidade. Na moção, sublinhava-se que o bairro ocupa um terreno de 5000 metros quadrados e está situado "numa das melhores zonas da cidade". Agora, segundo a Refer, está prevista uma nova urbanização para aquele local.
A Associação dos Dadores de Sangue do Distrito de Viana do Castelo acaba de receber um aviso: Tem agora menos de dez dias para comunicar à Refer a data de saída das actuais instalações. Tudo porque a associação esteve durante os últimos anos instalada numa casa no antigo Bairro Ferroviário, cedida a título gracioso pela Refer. O mesmo espaço que a empresa pública quer agora transformar num moderno empreendimento habitacional.
Segundo a carta, a Refer estabelece ainda o final de Julho como a data limite para a mudança, o que deixou "sem palavras" a direcção da associação, tanto mas que apenas 15 dias antes a mesma empresa pública tinha enviado outra carta: "Dizia que poderíamos usufruir da sede durante mais dois anos, prazo que poderia ser prorrogável até 10 anos. Pouco dias depois enviavam outra carta a dizer que em dez dias temos que dizer quando saímos", apontou Alberto Sárrea, vice-presidente da associação. Ou seja, desabafou, "neste momento não temos para onde ir".
A Associação dos Dadores de Sangue do Distrito de Viana do Castelo já apelou à autarquia para que lhes seja "facultado um espaço, mesmo que por um período de tempo limitado até conseguirem arranjar outra solução".
Esta Associação foi criada em 27 de Maio de 2000, e tem por fins, "a dádiva desinteressada do sangue a toda a comunidade sem qualquer distinção, procurar prestar assistência a doentes em situação de emergência e ainda a dignificação do dador".
Quanto ao bairro em causa já registou várias polémicas. Em 2008, a Refer tentou expulsar uma família de 'okupas' de uma das casas, onde se encontrava há sete anos, clandestinamente. Uma das 12 casas daquele antigo bairro dos trabalhadores ferroviários.
A esta família, casal e dois filhos menores, também foi dado um prazo para a saída, mas depois da intervenção da Segurança Social foi encontrada uma solução alternativa de alojamento.
Em pleno centro da cidade, o bairro era habitado por trabalhadores da CP mas há mais de 20 anos que está devoluto, o que levou a Refer a promover a selagem, para travar o antro de marginalidade que acolhia.
Em 2006, o caso deste bairro foi levado à Assembleia Municipal de Viana do Castelo pela bancada socialista, que fez aprovar uma moção apelando à Refer para acabar rapidamente com aquele "foco de insalubridade" na cidade. Na moção, sublinhava-se que o bairro ocupa um terreno de 5000 metros quadrados e está situado "numa das melhores zonas da cidade". Agora, segundo a Refer, está prevista uma nova urbanização para aquele local.
Fonte: Diário de Notícias online (07.06.2010)