O pedido de insolvência judicial da construtora Alberto Martins e Filhos, Lda. SA, com sede na Maia, poderá causar nova derrapagem no prazo de conclusão do Coliseu de Viana do Castelo e eventualmente nos custos de construção do equipamento desenhado por Souto Moura. O PÚBLICO sabe que os oito funcionários, entre engenheiros e técnicos envolvidos na obra, receberam, anteontem, ordem para suspender a participação nos trabalhos, agora a cargo da outra empresa que integrava o consórcio, a Painhas SA, de Viana, que detém a concessão da maioria dos parques de estacionamento subterrâneo da cidade.
Contactado pela RAM, o presidente da câmara municipal escusou-se a fazer comentários sobre a possibilidade de se registar novo atraso na empreitada, com conclusão prevista para final deste ano. José Maria Costa adiantou ter apenas conhecimento informal dos problemas financeiros da empresa e vai aguardar pela comunicação do consórcio que lidera a construção do equipamento. O projecto, orçado em 12 milhões de euros, tem um historial feito de avanços e recuos, motivados por várias razões.
A empreitada arrancou em Janeiro de 2008, mas, pouco depois, foi suspensa por ordem do Tribunal Administrativo e Fiscal de Braga, devido a uma providência cautelar movida por uma das empresas derrotadas no concurso público.
A complexidade da obra, por estar implantada numa «zona difícil», a 7,5 metros da margem do rio Lima e a 3,44 metros abaixo do nível do solo, também tem sido responsável pela demora dos trabalhos, que, em meados do ano estiveram parados mais de um mês. Já nessa altura as dificuldades financeiras da construtora da Maia estiveram na origem da suspensão das obras.
A juntar a isto há ainda as críticas da oposição, que considera a obra «faraónica», e as preocupações quanto à falta de financiamento comunitário. Esta situação é desvalorizada pelo executivo socialista, que garante ter o processo pronto para quando abrirem as candidaturas aos fundos do QREN.
Com capacidade máxima de quatro mil lugares, para acolher diferentes eventos, dos congressos aos espectáculos musicais e às provas desportivas, o Coliseu vai completar o «tríptico arquitectónico» da frente ribeirinha da cidade, ao lado dos edifícios administrativos desenhados por Fernando Távora e da biblioteca municipal projectada por Siza Vieira.
Contactado pela RAM, o presidente da câmara municipal escusou-se a fazer comentários sobre a possibilidade de se registar novo atraso na empreitada, com conclusão prevista para final deste ano. José Maria Costa adiantou ter apenas conhecimento informal dos problemas financeiros da empresa e vai aguardar pela comunicação do consórcio que lidera a construção do equipamento. O projecto, orçado em 12 milhões de euros, tem um historial feito de avanços e recuos, motivados por várias razões.
A empreitada arrancou em Janeiro de 2008, mas, pouco depois, foi suspensa por ordem do Tribunal Administrativo e Fiscal de Braga, devido a uma providência cautelar movida por uma das empresas derrotadas no concurso público.
A complexidade da obra, por estar implantada numa «zona difícil», a 7,5 metros da margem do rio Lima e a 3,44 metros abaixo do nível do solo, também tem sido responsável pela demora dos trabalhos, que, em meados do ano estiveram parados mais de um mês. Já nessa altura as dificuldades financeiras da construtora da Maia estiveram na origem da suspensão das obras.
A juntar a isto há ainda as críticas da oposição, que considera a obra «faraónica», e as preocupações quanto à falta de financiamento comunitário. Esta situação é desvalorizada pelo executivo socialista, que garante ter o processo pronto para quando abrirem as candidaturas aos fundos do QREN.
Com capacidade máxima de quatro mil lugares, para acolher diferentes eventos, dos congressos aos espectáculos musicais e às provas desportivas, o Coliseu vai completar o «tríptico arquitectónico» da frente ribeirinha da cidade, ao lado dos edifícios administrativos desenhados por Fernando Távora e da biblioteca municipal projectada por Siza Vieira.
Esta é a notícia da Rádio Alto Minho (2010.04.29)