Chamou-me a atenção, o facto de a maioria das embarcações, não pertencerem a Viana do Castelo. Viam-se barcos de Vigo, Póvoa de Varzim, Vila do Conde, Vila Praia de Âncora, Caminha, etc.
Fosse pela redução das quotas de captura impostas pela UE, pelos incentivos ao abate de embarcações, pelo menor rendimento na actividade, ou pelo desinteresse da profissão de pescador por parte dos mais jovens, o certo é que sem barcos e sem gente a pesca, em Viana do Castelo, não está a passar por um bom momento.
A frota bacalhoeira Vianense, que em tempos dava vida à doca comercial, desapareceu totalmente. Apesar dos incentivos concedidos pela União Europeia para a modernização das embarcações da pesca costeira ou artesanal, não se vê crescimento na frota de pesca em Viana, antes pelo contrário assistiu-se, nos últimos anos, ao emagrecimento da mesma.
A solução para inverter esta tendência, seria incentivar os jovens Vianenses para a profissão de pescador, proporcionando-lhes salários mais aliciantes e embarcações mais modernas.
Duas gerações de "resistentes" pescadores de Viana do Castelo