Notícia da Rádio Alto Minho, Viana do Castelo, de 2009-11-10.
Os canadianos da British Colômbia Ferries estão fora do negócio do Atlântida, o navio que o Governo Açoriano encomendou aos Estaleiros Navais de Viana do Castelo (ENVC) e rejeitou por não cumprir os 19 nós de velocidade máxima prevista no contrato. Face à recusa da transportadora canadiana, a administração tem intensificado contactos para tentar encontrar uma solução para o ferry-boat que está atracado desde Maio no cais do Bugio e com elevados custos de manutenção. Em cima da mesa estarão duas novas hipóteses. Dois armadores, um grego e outro cubano, que já terão manifestado interesse na compra do navio que, após transformação, terá outra finalidade, nomeadamente no sector turístico.
Em declarações à RAM, fonte dos ENVC adiantou que, apesar do interesse manifestado pela empresa canadiana, que em Outubro passado acompanhou os testes de mar da embarcação, o negócio não se veio a concretizar por falta de financiamento público.
A empresa, que tem ao seu serviço 33 ferries e assegura várias ligações entre Vancouver e algumas ilhas do Pacífico, ficou inclusivamente de apresentar uma oferta de compra, mas face à impossibilidade de aceder a apoios estatais antes de 2014, nem chegou a avançar com valores.
Já anteriormente um armador norueguês e um empresário luso-canadiano tinham manifestado interesse, mas igualmente sem resultados.
Perante o impasse a administração está agora centrada noutros potenciais interessados. A utilização do ferry para cruzeiros turísticos, face à qualidade das instalações do navio, que possui um mini-casino e infantário, poderá ser uma possibilidade, uma vez que a empresa reconhece que muito dificilmente conseguirá encontrar um armador interessado num barco com as especificidades do Atlântida, pensado para efectuar as ligações entre ilhas Açorianas.
A mesma fonte adiantou que à priori, a venda do navio «implicará sempre alterações» ao projecto inicial.
No contrato estabelecido com o Governo Açoriano, a embarcação, com seis pisos e capacidade para transportar 750 passageiros e 140 viaturas, tinha um custo estimado de 40 milhões de euros.
Para além do caso Atlântida, a Empordef, holding do Estado para as empresas no sector da Defesa, que tutela os ENV, vê-se ainda a braços com uma eventual auditoria, no âmbito da operação «Face Oculta». É que a empresa de Manuel Godinho, a O2, detém, desde 2003, o serviço de recolha e tratamento de resíduos urbanos e não urbanos dos estaleiros.
Os canadianos da British Colômbia Ferries estão fora do negócio do Atlântida, o navio que o Governo Açoriano encomendou aos Estaleiros Navais de Viana do Castelo (ENVC) e rejeitou por não cumprir os 19 nós de velocidade máxima prevista no contrato. Face à recusa da transportadora canadiana, a administração tem intensificado contactos para tentar encontrar uma solução para o ferry-boat que está atracado desde Maio no cais do Bugio e com elevados custos de manutenção. Em cima da mesa estarão duas novas hipóteses. Dois armadores, um grego e outro cubano, que já terão manifestado interesse na compra do navio que, após transformação, terá outra finalidade, nomeadamente no sector turístico.
Em declarações à RAM, fonte dos ENVC adiantou que, apesar do interesse manifestado pela empresa canadiana, que em Outubro passado acompanhou os testes de mar da embarcação, o negócio não se veio a concretizar por falta de financiamento público.
A empresa, que tem ao seu serviço 33 ferries e assegura várias ligações entre Vancouver e algumas ilhas do Pacífico, ficou inclusivamente de apresentar uma oferta de compra, mas face à impossibilidade de aceder a apoios estatais antes de 2014, nem chegou a avançar com valores.
Já anteriormente um armador norueguês e um empresário luso-canadiano tinham manifestado interesse, mas igualmente sem resultados.
Perante o impasse a administração está agora centrada noutros potenciais interessados. A utilização do ferry para cruzeiros turísticos, face à qualidade das instalações do navio, que possui um mini-casino e infantário, poderá ser uma possibilidade, uma vez que a empresa reconhece que muito dificilmente conseguirá encontrar um armador interessado num barco com as especificidades do Atlântida, pensado para efectuar as ligações entre ilhas Açorianas.
A mesma fonte adiantou que à priori, a venda do navio «implicará sempre alterações» ao projecto inicial.
No contrato estabelecido com o Governo Açoriano, a embarcação, com seis pisos e capacidade para transportar 750 passageiros e 140 viaturas, tinha um custo estimado de 40 milhões de euros.
Para além do caso Atlântida, a Empordef, holding do Estado para as empresas no sector da Defesa, que tutela os ENV, vê-se ainda a braços com uma eventual auditoria, no âmbito da operação «Face Oculta». É que a empresa de Manuel Godinho, a O2, detém, desde 2003, o serviço de recolha e tratamento de resíduos urbanos e não urbanos dos estaleiros.