Notícia da Radio Geice, Viana do Castelo, datada de 2009-09-25.
Um vasto número de elementos do Comando Distrital da PSP de Viana do Castelo admite desvincular-se da Associação Sindical dos Profissionais da Polícia, por se sentirem “indignados” com a postura assumida pelos seus dirigentes relativamente à polémica que envolve a recolha de impressões digitais de cerca de centena e meia de agentes, com vista a tentar apurar o autor das oito cartas anónimas dirigidas ao anterior comando liderado por Martins Cruz. A garantia foi avançada à Geice por uma dúzia de elementos da esquadra vianense (entre oficiais, chefes e agentes), que asseguram ainda que esta opinião “é partilhada por 90% dos elementos da esquadra”. Os agentes dizem-se “revoltados” com facto da associação pôr em causa a legalidade da decisão do Ministério Público de solicitar à PSP a recolha das impressões digitais e de “ter tentado, in loco, dissuadir o próprio Tribunal de o fazer”.
“Quem não deve, não teme”, afirmam unanimemente os agentes. Acrescentam que “a função da ASPP deveria ser cooperar com o comando para descobrir a verdade e não vir a público defender os culpados”.Um oficial classifica mesmo a posição da ASPP como “parcial e irresponsável". Um outro agente, que foi um dos visados pelas cartas anónimas, questiona-se sobre a legitimidade da ASPP para o defender, caso venha a ser constituído como Assistente no processo, enquanto que outro diz que a associação sindical “devia estar preocupada em descobrir quem foi o autor das cartas em vez de estar a tentar proteger um grupo de dois ou três elementos que tentaram desestabilizar os sucessivos comandos de Viana do Castelo”. Acrescentam que estas cartas foram tudo menos “uma brincadeira”, considerando-as mesmo “altamente lesivas da dignidade profissional e pessoal” dos visados. Recorde-se que termina hoje, o prazo dado pelo Ministério Público para que sejam recolhidas as impressões digitais dos elementos que prestaram serviço na Esquadra nos últimos três anos, e que serão depois enviadas para a Polícia Judiciária para comparação. “O cerco está a apertar-se e eles vão ser rapidamente descobertos”, remata um dos agentes.
“Quem não deve, não teme”, afirmam unanimemente os agentes. Acrescentam que “a função da ASPP deveria ser cooperar com o comando para descobrir a verdade e não vir a público defender os culpados”.Um oficial classifica mesmo a posição da ASPP como “parcial e irresponsável". Um outro agente, que foi um dos visados pelas cartas anónimas, questiona-se sobre a legitimidade da ASPP para o defender, caso venha a ser constituído como Assistente no processo, enquanto que outro diz que a associação sindical “devia estar preocupada em descobrir quem foi o autor das cartas em vez de estar a tentar proteger um grupo de dois ou três elementos que tentaram desestabilizar os sucessivos comandos de Viana do Castelo”. Acrescentam que estas cartas foram tudo menos “uma brincadeira”, considerando-as mesmo “altamente lesivas da dignidade profissional e pessoal” dos visados. Recorde-se que termina hoje, o prazo dado pelo Ministério Público para que sejam recolhidas as impressões digitais dos elementos que prestaram serviço na Esquadra nos últimos três anos, e que serão depois enviadas para a Polícia Judiciária para comparação. “O cerco está a apertar-se e eles vão ser rapidamente descobertos”, remata um dos agentes.