Estas fotos foram tiradas hoje, dia 27.08.2009 e mostram o estado em que se encontram os trabalhos, que depois de concluídos, vão dar origem ao novo arruamento.
O centro de Viana do Castelo vai ganhar um novo arruamento que ostentará o nome do poeta que cantou a cidade: Pedro Homem de Mello. Uma vez concluída, a futura rua ligará a Avenida Afonso III (junto à ponte Eiffel) à Praça D. Maria II (onde se situava o antigo mercado municipal). A autarquia não adianta ainda prazos para a conclusão dos trabalhos. Contudo, afiança tratar-se de obra "que a cidade aguarda há mais de meio século".
Prevista no programa Polis (ver caixa), a intervenção ganhou contornos reais em finais do ano passado, com a aquisição, pela Câmara Municipal, da terceira e última parcela necessária à abertura do arruamento, que foi, durante décadas, conhecido por rua "projectada à Afonso III".
Estimada em mais de meio milhão de euros, a aquisição dos imóveis motivou o arranque dos trabalhos de prolongamento da artéria até ao antigo mercado, intervenção que implica, de acordo com o Município, a demolição de dois prédios urbanos, situados na Rua Nova de S. Bento (que será atravessada pela futura rua). Segundo a Autarquia, a Rua Pedro Homem de Mello disporá apenas de um sentido de trânsito.
Para o Executivo municipal, a obra é tida como "muito importante" para o centro histórico vianense, uma vez que contribuirá para facilitar a circulação "tanto na área do futuro mercado municipal - que a sociedade gestora do Polis de Viana do Castelo (a VianaPolis) pretende erguer no espaço actualmente ocupado pelo prédio "Coutinho" -, como em toda a envolvente".
O primeiro imóvel necessário ao prolongamento do arruamento foi adquirido pela Autarquia há cerca de dois anos e o segundo em Outubro passado. No caso, as aquisições dizem respeito aos prédios habitacionais que se encontram a ser demolidos para darem lugar à futura artéria.
Há décadas ansiada, a proposta só viria a ser equacionada pelo programa Polis. Contudo, a obra com vista à criação do arruamento não viria a ser lançada pela sociedade gestora daquele programa, que, apesar de se encontrar ainda em actividade, tem a sua intervenção circunscrita à demolição do prédio "Coutinho".
Artigo do Jornal de Notícias de 2009.08.27